Cisto de Entamoeba histolytica: protozoário responsável pela amebíase
Amebas são protozoários cuja locomoção se dá via expansões citoplasmáticas – pseudópodes. As pertencentes à família Endamoebidae, como as dos gêneros Entamoeba, Iodamoeba e Endolimax, são parasitas comuns de nossa espécie e têm como característica o tamanho diminuto e capacidade de formar cistos.
A Entamoeba histolytica é a responsável pela amebíase, embora possa estar presente no organismo sem desenvolver a doença. Esta, de período de incubação que varia entre 2 e 4 semanas, se caracteriza pela manifestação de diarreias e, em casos mais graves, comprometimento de órgãos e tecidos. É responsável por cerca de 100000 mortes ao ano, em todo o mundo.
A amebíase é mais comum em regiões onde as condições de saneamento básico são precárias, uma vez que a forma de contaminação se dá via ingestão de seus cistos. Estes, liberados nas fezes da pessoa adoecida, podem se espalhar na água e vegetais que, sem a devida higienização antes de ser ingeridos, podem causar a doença. Vale pontuar que a resistência dos cistos é muito grande: podem viver cerca de 30 dias na água, e 12 em fezes frescas.
Após a ingestão, no sistema digestório, estas formas dão origem a trofozoítos. Estes invadem o intestino grosso, se alimentando de detritos e bactérias ali presentes, causando sintomas brandos ou mais intensos, como diarreia sanguinolenta ou com muco e calafrios.
Os trofozoítos, por meio de sucessivas divisões, podem dar origem a novos cistos, sendo liberados pelas fezes e dando continuidade ao ciclo de infecções. Podem, também, invadir outros tecidos, via circulação sanguínea. Nestas regiões, alimentam-se das hemácias ali presentes, provocando abscessos no fígado, pulmões ou cérebro.
Note que, no primeiro caso, o indivíduo pode apresentar o parasita de forma assintomática, mas também sendo capaz de contaminar outras pessoas ao liberar os cistos em suas fezes: a maioria dos casos de infecção por E. histolytica se manifestam desta form
A Entamoeba histolytica é a responsável pela amebíase, embora possa estar presente no organismo sem desenvolver a doença. Esta, de período de incubação que varia entre 2 e 4 semanas, se caracteriza pela manifestação de diarreias e, em casos mais graves, comprometimento de órgãos e tecidos. É responsável por cerca de 100000 mortes ao ano, em todo o mundo.
A amebíase é mais comum em regiões onde as condições de saneamento básico são precárias, uma vez que a forma de contaminação se dá via ingestão de seus cistos. Estes, liberados nas fezes da pessoa adoecida, podem se espalhar na água e vegetais que, sem a devida higienização antes de ser ingeridos, podem causar a doença. Vale pontuar que a resistência dos cistos é muito grande: podem viver cerca de 30 dias na água, e 12 em fezes frescas.
Após a ingestão, no sistema digestório, estas formas dão origem a trofozoítos. Estes invadem o intestino grosso, se alimentando de detritos e bactérias ali presentes, causando sintomas brandos ou mais intensos, como diarreia sanguinolenta ou com muco e calafrios.
Os trofozoítos, por meio de sucessivas divisões, podem dar origem a novos cistos, sendo liberados pelas fezes e dando continuidade ao ciclo de infecções. Podem, também, invadir outros tecidos, via circulação sanguínea. Nestas regiões, alimentam-se das hemácias ali presentes, provocando abscessos no fígado, pulmões ou cérebro.
Note que, no primeiro caso, o indivíduo pode apresentar o parasita de forma assintomática, mas também sendo capaz de contaminar outras pessoas ao liberar os cistos em suas fezes: a maioria dos casos de infecção por E. histolytica se manifestam desta form
Doença de Chagas
Barbeiro: vetor da doença de Chagas
Em 1909, Carlos Chagas, pesquisador do Instituto Osvaldo Cruz, descobriu uma doença infecciosa que acometia operários do interior de Minas Gerais. Esta, causada pelo protozoário Tripanosoma cruzi, é conhecida como doença de Chagas, em homenagem a quem a descreveu pela primeira vez.
O mal de Chagas, como também é chamado, é transmitido, principalmente, por um inseto da subfamília Triatominae, conhecido popularmente como barbeiro. Este animal de hábito noturno se alimenta, exclusivamente, do sangue de vertebrados endotérmicos. Vive em frestas de casas de pau-a-pique, camas, colchões, depósitos, ninhos de aves, troncos de árvores, dentre outros locais, sendo que tem preferência por locais próximos à sua fonte de alimento.
Ao sugar o sangue de um endotérmico com a doença, este inseto passa a carregar consigo o protozoário. Ao se alimentar novamente, desta vez de uma pessoa saudável, geralmente na região do rosto, ele pode transmitir a ela o parasita.
Este processo se dá em razão do hábito que este tem de defecar após sua refeição. Como, geralmente, as pessoas costumam coçar a região onde foram picadas, tal ato permite com que osparasitas, presentes nas fezes, penetrem pela pele. Estes passam a viver, inicialmente, no sangue e, depois, nas fibras musculares, principalmente nas da região do coração, intestino e esôfago.
A transfusão de sangue contaminado e transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, são outrasformas de se contrair a doença. Recentemente descobriu-se que pode ocorrer a infecção oral: são os casos daquelas pessoas que adquiriram a doença ao ingerirem caldo de cana ou açaí moído contendo, acidentalmente, o inseto. Acredita-se que houve, nestes casos, invasão ativa do parasita, via aparelho digestivo.
Cerca de 20 dias após a sua primeira - e última - cópula, a fêmea libera, aproximadamente, 200 ovos, que eclodirão em mais ou menos 25 dias. Após o nascimento, estes pequenos seres sofrerão em torno de cinco mudas até atingirem o estágio adulto, formando novas colônias.
Giardíase
O mal de Chagas, como também é chamado, é transmitido, principalmente, por um inseto da subfamília Triatominae, conhecido popularmente como barbeiro. Este animal de hábito noturno se alimenta, exclusivamente, do sangue de vertebrados endotérmicos. Vive em frestas de casas de pau-a-pique, camas, colchões, depósitos, ninhos de aves, troncos de árvores, dentre outros locais, sendo que tem preferência por locais próximos à sua fonte de alimento.
Ao sugar o sangue de um endotérmico com a doença, este inseto passa a carregar consigo o protozoário. Ao se alimentar novamente, desta vez de uma pessoa saudável, geralmente na região do rosto, ele pode transmitir a ela o parasita.
Este processo se dá em razão do hábito que este tem de defecar após sua refeição. Como, geralmente, as pessoas costumam coçar a região onde foram picadas, tal ato permite com que osparasitas, presentes nas fezes, penetrem pela pele. Estes passam a viver, inicialmente, no sangue e, depois, nas fibras musculares, principalmente nas da região do coração, intestino e esôfago.
A transfusão de sangue contaminado e transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, são outrasformas de se contrair a doença. Recentemente descobriu-se que pode ocorrer a infecção oral: são os casos daquelas pessoas que adquiriram a doença ao ingerirem caldo de cana ou açaí moído contendo, acidentalmente, o inseto. Acredita-se que houve, nestes casos, invasão ativa do parasita, via aparelho digestivo.
Cerca de 20 dias após a sua primeira - e última - cópula, a fêmea libera, aproximadamente, 200 ovos, que eclodirão em mais ou menos 25 dias. Após o nascimento, estes pequenos seres sofrerão em torno de cinco mudas até atingirem o estágio adulto, formando novas colônias.
Giardíase
Giardia lamblia
Giardíase é uma infecção intestinal provocada pelo protozoário Giárdia lamblia que normalmente atinge em maior proporção o intestino delgado. É contraída por contaminações fecais e orais, ou seja, pela ingestão de alimentos contaminados pelo protozoário.
Sintomas
A doença pode permanecer despercebida por até quatro semanas quando inicia um período de:
Diarréia;
Déficit de crescimento;
Distensão e dor abdominal;
Anemia;
Fadiga;
Perca de vitaminas lipossolúveis;
Perca de peso.
Ao apresentar os sintomas, deve-se procurar um médico para que este faça o diagnóstico correto.
Tratamento
Caso seja confirmada a doença, que é percebida através da identificação de cistos ou trofozoítos no exame de fezes, o médico inicia o tratamento com medicamentos específicos.
Prevenção
Para prevenir a doença é importante a construção de sanitários adequados, boa higiene pessoal, consumir somente água filtrada ou fervida e afastar pessoas infectadas, principalmente de crianças.
Leishmaniose Visceral
A toxoplasmose é uma doença infecciosa bastante comum, pode ocorrer em qualquer idade e é causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii. Possui os índices de prevalência mais altos do mundo e em saúde pública é mais séria do que a AIDS.
Possui as seguintes vias de transmissão: ingestão de cistos na carne crua ou mal cozida de animais portadores, em humanos é a forma mais comum de contaminação; ingestão de oocistos oriundos de fezes de gatos se dá pelo contato com o solo ou verduras contaminados ou por manusear areia; infecção transplacentária, ocorre através da placenta quando a gestante tem seu primeiro contato com o toxoplasma e este ataca o feto.
Os sintomas mais comuns são febre, mal-estar e dores musculares e podem persistir por alguns dias e até semanas. O diagnóstico é pouco fidedigno, pois os sintomas são parecidos com os da gripe, sendo basicamente sorológico, pois cerca de 90% dos casos são assintomáticos.
As formas de prevenção são: cozinhar bem a carne; lavar bem as mãos, utensílios, e superfície depois do contato com a carne crua; lavar bem frutas e verduras; evitar leite cru.
A toxoplasmose se manifesta freqüentemente no cérebro e nos olhos. O tratamento é à base de antibióticos como as sulfonamidas, pirimetamina e clindamicina.
O Balantidium coli é o nome científico dado ao único protozoário ciliado que pode parasitar o homem. Foi visto pela primeira vez por Malmsten, em 1857, em dois doentes com disenteria. Ele pode ser encontrado principalmente em porcos, mas também já foram verificados em chimpanzés, macacos, cães e ratos. Sua morfologia apresenta duas formas, trofozoíto e cisto. O trofozoíto é recoberto por cílios e possui várias organelas. O cisto é esférico e possui parede lisa. O trofozoíto é a forma infectante do protozoário, e pode resistir no ambiente por 10 dias a 22ºC, enquanto o cisto é a forma duradoura ou resistente do mesmo e pode resistir muito mais, principalmente permanecendo em fezes úmidas.
Ele é cosmopolita, ou seja, é encontrado mundialmente, embora comumente verificado entre aquelas pessoas com convívio muito próximo de suínos. Pois é o porco a fonte natural de infecções humanas.
O B. coli habita a luz do intestino grosso do hospedeiro, se alimentando de amido e bactérias. Possui dois tipos de reprodução, sexuada ou assexuada, e é transmitido pela ingestão de cistos presentes nas mãos, alimentos ou água contaminados por cistos ou trofozoítos, que geralmente chegaram ao homem por meio de fezes suínas. Pode provocar necroses e úlceras se a pessoa possuir alguma lesão anterior ao protozoário.
Os sintomas, quando presentes, variam entre diarreia, disenteria (fezes com muco e sangue), dor abdominal, fraqueza, febre dentre outros. E para que seja confirmado o diagnóstico, deve-se fazer exame de fezes em busca de evidências.
Por isso é necessário que além da higiene habitual com alimentos, sua fervura, a ingestão de água somente filtrada ou fervida e o saneamento, deve-se ter boas condições sanitárias para os suínos, que são a principal fonte de contaminação, além do tratamento dos infectados.
Doença do ''Sono''
A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível, causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, tendo como reservatório a vagina e a uretra.
O tricomonas é um parasita eucariota flagelado que possui quatro ou cinco flagelos e membrana ondulante.
A principal forma de propagação do protozoário é através de secreções durante o contato sexual.
A infecção pode ser assintomática no homem e na mulher.
Os sintomas são: corrimento amarelo esverdeado com mau-cheiro, prurido e/ou irritação vulvar, dor pélvica (ocasionalmente), desconforto ao urinar, dor durante a relação sexual.
Os homens normalmente não apresentam sintomas e não sabem quando estão infectados, porém raramente poderá ocorrer corrimento, dor ou ardor ao urinar, irritação ou coceira no pênis.
O período de incubação é de 10 a 30 dias, em média.
A tricomoníase é diagnosticada pelo exame do fluído vaginal ao microscópio.
Como se trata de uma doença sexualmente transmissível, o tratamento deve ser feito pela mulher e seu parceiro sexual.
Mesmo em casos nos quais a pessoa portadora da doença, não apresenta sintomas, ela pode transmitir a infecção.
O tratamento é à base do medicamento metronidazol por via oral. É importante evitar bebidas alcoólicas 24 horas antes, durante e após tomar o metronidazol. Pois pode provocar dor de cabeça, vômitos e tonturas. Não é aconselhável fazer uso do medicamento nos três primeiros meses de gestação.
Uma forma de prevenir a doença é usando camisinha masculina ou feminina nas relações sexuais.
Sintomas
A doença pode permanecer despercebida por até quatro semanas quando inicia um período de:
Diarréia;
Déficit de crescimento;
Distensão e dor abdominal;
Anemia;
Fadiga;
Perca de vitaminas lipossolúveis;
Perca de peso.
Ao apresentar os sintomas, deve-se procurar um médico para que este faça o diagnóstico correto.
Tratamento
Caso seja confirmada a doença, que é percebida através da identificação de cistos ou trofozoítos no exame de fezes, o médico inicia o tratamento com medicamentos específicos.
Prevenção
Para prevenir a doença é importante a construção de sanitários adequados, boa higiene pessoal, consumir somente água filtrada ou fervida e afastar pessoas infectadas, principalmente de crianças.
Leishmaniose Visceral
Inseto transmissor da leishmaniose.
A leishmaniose visceral é uma doença ocasionada pelos parasitas unicelulares do gênero Leishmania, que acomete os órgãos internos. O parasita migra aos órgãos viscerais como fígado, baço e medula óssea. A doença pode afetar também o cão.
A leishmaniose visceral é transmitida ao homem através da picada do inseto (L.chagasi), que ataca principalmente no início da noite e ao amanhecer.
Os sintomas da doença são: febre, perda de peso, anemia, inchaço do fígado e baço, desânimo, prostração, palidez, complicações cardíacas e circulatórias. Pode ocorrer também tosse, diarréia, hemorragias. Os sintomas da leishmaniose são fáceis de ser confundidos com os da malária.
O tempo médio de incubação é de dois a quatro meses, podendo variar de dez dias a dois anos. O progresso da doença é extremamente variável. Quando não tratada, pode levar a morte. É infecciosa, porém não é transmitida de uma pessoa a outra por contato imediato; de um animal para uma pessoa. O diagnóstico é confirmado através de exames laboratoriais.
A doença, antes considerada da área rural, é de difícil controle e tem crescido rapidamente nos centros urbanos.
A leishmaniose visceral é transmitida ao homem através da picada do inseto (L.chagasi), que ataca principalmente no início da noite e ao amanhecer.
Os sintomas da doença são: febre, perda de peso, anemia, inchaço do fígado e baço, desânimo, prostração, palidez, complicações cardíacas e circulatórias. Pode ocorrer também tosse, diarréia, hemorragias. Os sintomas da leishmaniose são fáceis de ser confundidos com os da malária.
O tempo médio de incubação é de dois a quatro meses, podendo variar de dez dias a dois anos. O progresso da doença é extremamente variável. Quando não tratada, pode levar a morte. É infecciosa, porém não é transmitida de uma pessoa a outra por contato imediato; de um animal para uma pessoa. O diagnóstico é confirmado através de exames laboratoriais.
A doença, antes considerada da área rural, é de difícil controle e tem crescido rapidamente nos centros urbanos.
Taxoplasmose
Toxoplasma gondii
Possui as seguintes vias de transmissão: ingestão de cistos na carne crua ou mal cozida de animais portadores, em humanos é a forma mais comum de contaminação; ingestão de oocistos oriundos de fezes de gatos se dá pelo contato com o solo ou verduras contaminados ou por manusear areia; infecção transplacentária, ocorre através da placenta quando a gestante tem seu primeiro contato com o toxoplasma e este ataca o feto.
Os sintomas mais comuns são febre, mal-estar e dores musculares e podem persistir por alguns dias e até semanas. O diagnóstico é pouco fidedigno, pois os sintomas são parecidos com os da gripe, sendo basicamente sorológico, pois cerca de 90% dos casos são assintomáticos.
As formas de prevenção são: cozinhar bem a carne; lavar bem as mãos, utensílios, e superfície depois do contato com a carne crua; lavar bem frutas e verduras; evitar leite cru.
A toxoplasmose se manifesta freqüentemente no cérebro e nos olhos. O tratamento é à base de antibióticos como as sulfonamidas, pirimetamina e clindamicina.
Balantidiose
Cisto do Balantidium coli
Ele é cosmopolita, ou seja, é encontrado mundialmente, embora comumente verificado entre aquelas pessoas com convívio muito próximo de suínos. Pois é o porco a fonte natural de infecções humanas.
O B. coli habita a luz do intestino grosso do hospedeiro, se alimentando de amido e bactérias. Possui dois tipos de reprodução, sexuada ou assexuada, e é transmitido pela ingestão de cistos presentes nas mãos, alimentos ou água contaminados por cistos ou trofozoítos, que geralmente chegaram ao homem por meio de fezes suínas. Pode provocar necroses e úlceras se a pessoa possuir alguma lesão anterior ao protozoário.
Os sintomas, quando presentes, variam entre diarreia, disenteria (fezes com muco e sangue), dor abdominal, fraqueza, febre dentre outros. E para que seja confirmado o diagnóstico, deve-se fazer exame de fezes em busca de evidências.
Por isso é necessário que além da higiene habitual com alimentos, sua fervura, a ingestão de água somente filtrada ou fervida e o saneamento, deve-se ter boas condições sanitárias para os suínos, que são a principal fonte de contaminação, além do tratamento dos infectados.
Mosca que transmite a doença do sono
A doença do sono ou também conhecida como tripanossomíase africana, é uma doença parasitária infecciosa transmitida pela mosca tsé-tsé do gênero Glossina, que vive e se reproduz em zonas rurais com áreas pantanosas, savanas e florestas do continente africano. As moscas entram em contato com pessoas residentes em aldeias, pois estão muito próximas a essas áreas.
A interação entre homem e mosca tsé-tsé é ainda mais visível em razão do crescimento da densidade de moscas, da mudança de hábitos alimentares e da expansão do desenvolvimento humano nas áreas infestadas pelo vetor. É importante salientar que o parasita não possui uma preferência racial nem sexual, e sua exposição pode ocorrer a qualquer momento.
A mosca tsé-tsé pica uma pessoa introduzindo o tripanossoma (protozoário flagelado que fica na saliva da mosca) na corrente sanguínea. Então o parasita se reproduz no sangue, passa para o sistema linfático e então para o sistema nervoso. Após a picada, o parasita se reproduz e dissemina-se durante uma a três semanas. O ciclo continua quando outras moscas não contaminadas se alimentam de sangue das pessoas que possuem o tripanossoma na corrente sanguínea. O parasita então se multiplica no corpo da mosca e segue em direção às glândulas salivares do inseto. Quando esse inseto se alimentar, transmitirá a doença para outra pessoa.
Além disso, existem dois tipos de parasitas: o Trypanosoma brucei rhodesiense, que causa a tripanossomíase africana do leste e é transmitida por Glossina morsintans, forma mais aguda da doença; e o Tripanosoma brucei gambiense, que causa a tripanossomíase africana do oeste e é transmitida pela Glossina palpalis, forma crônica da doença. A doença afeta áreas do centro e sul da África e como são casos relativamente isolados, ainda é pouco compreendida.
Provoca sintomas como sonolência, além de dor de cabeça, febre, sudorese, tremores, dores nas articulações e nos músculos, linfadenopatia, anemia, edemas, apatia, chegando a problemas neurológicos graves com confusões mentais como medo e alterações de humor e convulsões epilépticas, inflamações no cérebro e nas meninges, e posteriormente, ocasionando o coma e a morte. A morte pode ser rápida, com tempo de progressão da doença inferior a seis meses, quando a pessoa estiver contaminada com o parasita Trypanosoma brucei rhodesiense, ou pode ocorrer entre seis meses e seis anos, se infectado com o Tripanosoma brucei gambiense. Pode ocorrer transmissão congênita, causando retardo psicomotor.
Seu diagnóstico é efetuado por meio de detecção dos parasitas no sangue ou na linfa e o tratamento deve ser rapidamente iniciado. Após o parasita invadir o sistema nervoso central, as opções de tratamento, assim como a probabilidade de sobrevivência, diminuem.
Umas das formas do combate à doença é a utilização de roupas que cubram bem a pele, principalmente durante o dia, devido ao hábito diurno das moscas do gênero Glossina. O uso de repelentes e a erradicação do vetor também são medidas profiláticas. Deve-se ter bastante cuidado na transfusão de sangue, pois, embora raro, pode ocorrer transmissão da doença, assim como em acidentes laboratoriais.
A interação entre homem e mosca tsé-tsé é ainda mais visível em razão do crescimento da densidade de moscas, da mudança de hábitos alimentares e da expansão do desenvolvimento humano nas áreas infestadas pelo vetor. É importante salientar que o parasita não possui uma preferência racial nem sexual, e sua exposição pode ocorrer a qualquer momento.
A mosca tsé-tsé pica uma pessoa introduzindo o tripanossoma (protozoário flagelado que fica na saliva da mosca) na corrente sanguínea. Então o parasita se reproduz no sangue, passa para o sistema linfático e então para o sistema nervoso. Após a picada, o parasita se reproduz e dissemina-se durante uma a três semanas. O ciclo continua quando outras moscas não contaminadas se alimentam de sangue das pessoas que possuem o tripanossoma na corrente sanguínea. O parasita então se multiplica no corpo da mosca e segue em direção às glândulas salivares do inseto. Quando esse inseto se alimentar, transmitirá a doença para outra pessoa.
Além disso, existem dois tipos de parasitas: o Trypanosoma brucei rhodesiense, que causa a tripanossomíase africana do leste e é transmitida por Glossina morsintans, forma mais aguda da doença; e o Tripanosoma brucei gambiense, que causa a tripanossomíase africana do oeste e é transmitida pela Glossina palpalis, forma crônica da doença. A doença afeta áreas do centro e sul da África e como são casos relativamente isolados, ainda é pouco compreendida.
Provoca sintomas como sonolência, além de dor de cabeça, febre, sudorese, tremores, dores nas articulações e nos músculos, linfadenopatia, anemia, edemas, apatia, chegando a problemas neurológicos graves com confusões mentais como medo e alterações de humor e convulsões epilépticas, inflamações no cérebro e nas meninges, e posteriormente, ocasionando o coma e a morte. A morte pode ser rápida, com tempo de progressão da doença inferior a seis meses, quando a pessoa estiver contaminada com o parasita Trypanosoma brucei rhodesiense, ou pode ocorrer entre seis meses e seis anos, se infectado com o Tripanosoma brucei gambiense. Pode ocorrer transmissão congênita, causando retardo psicomotor.
Seu diagnóstico é efetuado por meio de detecção dos parasitas no sangue ou na linfa e o tratamento deve ser rapidamente iniciado. Após o parasita invadir o sistema nervoso central, as opções de tratamento, assim como a probabilidade de sobrevivência, diminuem.
Umas das formas do combate à doença é a utilização de roupas que cubram bem a pele, principalmente durante o dia, devido ao hábito diurno das moscas do gênero Glossina. O uso de repelentes e a erradicação do vetor também são medidas profiláticas. Deve-se ter bastante cuidado na transfusão de sangue, pois, embora raro, pode ocorrer transmissão da doença, assim como em acidentes laboratoriais.
Leishmaniose
Mosquito vetor da doença.
A leishmaniose é uma doença provocada pelos parasitas unicelulares do gênero Leishmania. Existem três tipos de leishmaniose: visceral, que ataca os órgãos internos, cutânea, que ataca a pele, e mucocutânea, que ataca as mucosas e a pele. É uma doença que acomete cães, lobos, roedores silvestres e o homem.
A transmissão ocorre por meio da picada de insetos específicos (Lutzomyia longipalps) conhecidos no Brasil como mosquito-palha, birigui e outros. O contágio não é feito de pessoa para pessoa.
O período de incubação pode variar de dias a meses.
A leishmaniose visceral, também conhecida por calazar, tem um período de incubação de vários meses a vários anos. As leishmanias danificam órgãos como o baço, o fígado e a medula óssea. Os sintomas são: febre, tremores violentos, diarréia, suores, mal estar, fadiga e algumas vezes manifestações como úlceras e zonas de pele escura.
A leishmaniose cutânea é a forma mais comum de leishmaniose. É uma infecção de pele causada por um parasita unicelular, que dá origem a uma mancha vermelha ou um nódulo.
A leishmaniose mucocutânea ocorre a partir de uma lesão cutânea inicial, os parasitas podem se disseminar pela mucosa da boca ou do nariz. Em alguns pacientes, esse tipo de leishmaniose pode levar a desfiguração facial.
O diagnóstico é realizado pela observação direta microscópica dos parasitas em amostras de linfa, sanguíneas ou de biopsias de baço.
A prevenção da doença consiste na proteção contra as picadas dos insetos, fazendo uso de repelentes de insetos, roupas adequadas, telas nas aberturas e mosquiteiros ao redor das camas.
A transmissão ocorre por meio da picada de insetos específicos (Lutzomyia longipalps) conhecidos no Brasil como mosquito-palha, birigui e outros. O contágio não é feito de pessoa para pessoa.
O período de incubação pode variar de dias a meses.
A leishmaniose visceral, também conhecida por calazar, tem um período de incubação de vários meses a vários anos. As leishmanias danificam órgãos como o baço, o fígado e a medula óssea. Os sintomas são: febre, tremores violentos, diarréia, suores, mal estar, fadiga e algumas vezes manifestações como úlceras e zonas de pele escura.
A leishmaniose cutânea é a forma mais comum de leishmaniose. É uma infecção de pele causada por um parasita unicelular, que dá origem a uma mancha vermelha ou um nódulo.
A leishmaniose mucocutânea ocorre a partir de uma lesão cutânea inicial, os parasitas podem se disseminar pela mucosa da boca ou do nariz. Em alguns pacientes, esse tipo de leishmaniose pode levar a desfiguração facial.
O diagnóstico é realizado pela observação direta microscópica dos parasitas em amostras de linfa, sanguíneas ou de biopsias de baço.
A prevenção da doença consiste na proteção contra as picadas dos insetos, fazendo uso de repelentes de insetos, roupas adequadas, telas nas aberturas e mosquiteiros ao redor das camas.
Malária
Mosquito Anopheles: hospedeiro da malária
A malária, também conhecida como paludismo, é uma doença infecciosa aguda ou crônica ocasionada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito Anopheles. Quatro espécies do Plasmodium podem ocasionar a infecção: Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale.
A malária é um problema de saúde pública em mais de 90 países, onde cerca de 40% da população mundial vive em áreas de risco, afetando 300 milhões de pessoas no mundo a cada ano.
No Brasil, principalmente na região amazônica, são registrados 500 mil casos de malária por ano, mas apenas 0,1 % dos doentes morrem devido à doença.
O contágio da malária é por meio da picada das fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles. Geralmente o contágio acontece em áreas rurais, semi-rurais e periferias de áreas urbanas. Esse mosquito tem maior atividade durante a noite, e se prolifera em águas paradas.
Raramente a malária pode ser transmitida a partir de transfusões de sangue, de transplantes de órgãos, da gestante para o filho e por compartilhamento de seringas. Todas as espécies do Plasmodium acometem células do fígado e glóbulos vermelhos, que são destruídos quando o protozoário as utiliza para se reproduzir.
O período de incubação, intervalo entre a picada do mosquito e o aparecimento dos sintomas, varia de 12 a 30 dias. Inicialmente, a malária manifesta sintomas como dor de cabeça, dor no corpo, tremores e calafrios. Em seguida, os tremores e calafrios são mais intensos, acompanhados de febre de 40º ou mais.
Uma das formas de prevenção da malária é evitar a formação de criadouros de mosquitos, abrindo valas em lugares onde possa existir acúmulo de água.
A malária é um problema de saúde pública em mais de 90 países, onde cerca de 40% da população mundial vive em áreas de risco, afetando 300 milhões de pessoas no mundo a cada ano.
No Brasil, principalmente na região amazônica, são registrados 500 mil casos de malária por ano, mas apenas 0,1 % dos doentes morrem devido à doença.
O contágio da malária é por meio da picada das fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles. Geralmente o contágio acontece em áreas rurais, semi-rurais e periferias de áreas urbanas. Esse mosquito tem maior atividade durante a noite, e se prolifera em águas paradas.
Raramente a malária pode ser transmitida a partir de transfusões de sangue, de transplantes de órgãos, da gestante para o filho e por compartilhamento de seringas. Todas as espécies do Plasmodium acometem células do fígado e glóbulos vermelhos, que são destruídos quando o protozoário as utiliza para se reproduzir.
O período de incubação, intervalo entre a picada do mosquito e o aparecimento dos sintomas, varia de 12 a 30 dias. Inicialmente, a malária manifesta sintomas como dor de cabeça, dor no corpo, tremores e calafrios. Em seguida, os tremores e calafrios são mais intensos, acompanhados de febre de 40º ou mais.
Uma das formas de prevenção da malária é evitar a formação de criadouros de mosquitos, abrindo valas em lugares onde possa existir acúmulo de água.
Tricomoníase
Protozoário Trichomonas vaginalis
O tricomonas é um parasita eucariota flagelado que possui quatro ou cinco flagelos e membrana ondulante.
A principal forma de propagação do protozoário é através de secreções durante o contato sexual.
A infecção pode ser assintomática no homem e na mulher.
Os sintomas são: corrimento amarelo esverdeado com mau-cheiro, prurido e/ou irritação vulvar, dor pélvica (ocasionalmente), desconforto ao urinar, dor durante a relação sexual.
Os homens normalmente não apresentam sintomas e não sabem quando estão infectados, porém raramente poderá ocorrer corrimento, dor ou ardor ao urinar, irritação ou coceira no pênis.
O período de incubação é de 10 a 30 dias, em média.
A tricomoníase é diagnosticada pelo exame do fluído vaginal ao microscópio.
Como se trata de uma doença sexualmente transmissível, o tratamento deve ser feito pela mulher e seu parceiro sexual.
Mesmo em casos nos quais a pessoa portadora da doença, não apresenta sintomas, ela pode transmitir a infecção.
O tratamento é à base do medicamento metronidazol por via oral. É importante evitar bebidas alcoólicas 24 horas antes, durante e após tomar o metronidazol. Pois pode provocar dor de cabeça, vômitos e tonturas. Não é aconselhável fazer uso do medicamento nos três primeiros meses de gestação.
Uma forma de prevenir a doença é usando camisinha masculina ou feminina nas relações sexuais.
16 comentários:
Por que tem nomes grifados no texto acima?
Na verdade, se a pessoa for curiosa ou interessada no significado da palavra, ao apertar sobre ela ( palavra em destaque) pode ter um "histórico" sobre ela, ou seja, o seu significado.
Postado por Helorya n° 12 7° E
Nós do GUPO SIGMA não copiamos e colamos do WIKPÉDIA nós lemos o que tem escrito em outros sites e copiamos mas leomos e consertamos erros de escrita e como disse a Helória eu deisxei isso por quê tem palavras esranhas ou pessoa que queiram saber mais sobre a palavra.Por isso eu publiquei isso.
Ernesto Sousa 7E
Eu acho esse blog muito bom.Todos daqui do Rio de Janeiro e Santa Catarina vemos esse blog ótimo.
Continuem assim Grpo Sigma.
Eduardo Lima Queiróz
Muito obrigado.Nós vamos melhorar esse blog para que todas as pessoa do Rio de Janeiro e Santa Catarina continuem olhando esse blog.
Aluno Ernesto Sousa N7 7E
Muito obrigado você anônimo do Rio de Janeiro.é muito bom saber que outras pessoas também curtem e gostam de ciências.Valeu e estaremos sempre melhorando para a satisfação de vocês!!
Postado por Helórya ( Fortaleza CE) Colégio da Poliícia Militar) 7° E tarde n° 12
ok boa resposta ! om saber tbm que vcs ficao constatemente online pois a resposta do Ernesto veio apenas 3 minutos depois da pergunta
do Anonimo!!!!
Voces tao de Parabens!!!:)
Postagem acima feito por
Almeida n°09 7E
Muito obrigado Almeida.Nosso blog é um dos melhores.
Ernesto Sousa N7 7E
Muito bom iclusive a parte da doença do sono,eu queria que vcs me falassema mais um pouco dessa doença que nunca ouvii falar
Muito obrigada
Prabéns !
Postado por Tallyta Barros n°32 7°E
Que bom que vocês gostaram e agora vou dar um pouco mais sobre essa doença bem curiosa em uma postagem mais elaborada.
Eu quero agradecer pelos parabéns e dizer que o blog de vocês também está muito bom.
Postado por Helorya n°12 7° E
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olha muito bom esse trabalho de protozoario nossa me ajudou a esclarecer muitas coisa sou estudande de fisioterapia no acre isso foi massa parabéns...
então agradeço por este conteudo muito massa abraços
É importante para o nosso país e nosso povo que nós consideramos campanhas de prevenção para esses casos também são importantes acordos com organizações de saúde, bradesco saúde e outros mais para assegurar uma melhor prevenção.
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