domingo, 16 de maio de 2010

Jornal da Ciência

Aquecimento global pode destruir 20% dos lagartos do planeta até 2080

O desaparecimento de grande parte destes animais provavelmente teria repercussões notáveis sobre a cadeia alimentar e o ecossistema, ressaltaram aquecimento global poderá provocar a extinção de 20% da população de lagartos do planeta até 2080, segundo uma pesquisa internacional divulgada nesta quinta-feira.os cientistas.
Os lagartos são presas importantes para diversas aves, serpentes e outras espécies, e são também são predadores de insetos, explicaram os autores do estudo, divulgado na revista americanaScience de 14 de maio.
Este trabalho realizado por Barry Sinervo, professor de Ecologia e biólogo da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz (oeste), se baseou em uma ampla investigação sobre as populações de lagartos no mundo e sobre os efeitos do aumento da temperatura terrestre desde 1975 sobre estes.
Com base nestas observações, elaboraram um modelo que permite prever o risco de extinção, explicou.
Este modelo permitiu prever com exatidão zonas específicas nas Américas do Norte e do Sul, na Europa, na África e na Austrália onde populações de 34 famílias diferentes de lagartos, estudadas anteriormente, tinham efetivamente sido extintas.
Com base nessas probabilidades, o risco de que essas espécies desapareçam foi estimado em 6% para 2050 e 20% para 2080.
Já que a extinção destas populações está diretamente relacionada ao aquecimento global, limitar as emissões de dióxido de carbono é essencial para impedir o desaparecimento destas espécies no futuro.
"Trabalhamos muito para validar este modelo computadorizado que mostra bem que as extinções de lagartos ocorrem devido ao aquecimento e não pelas perdas de habitats", indicou Barry Sinervo.
O desaparecimento de lagartos foi constatado primeiro na França, seguida do México, onde 12% das populações locais entraram em extinção.
 

Aqueduto do século 14 é descoberto em Jerusalém



Arquéologos anunciaram nesta terça-feira (11) a descoberta de uma aqueduto do século 14 que forneceu água para Jerusalém por quase 600 anos. Diferentemente de outras descobertas, porém, os arqueólogos nesse caso já sabiam onde o aqueduto se encontrava.
Fotografias do século mostravam que o aqueduto era usado na cidade, na época sob comando otomano. A foto também possuía uma inscrição datando a obra, construída em 1320.
O aqueduto foi descoberto durante reparos no sistema de águas da cidade. Obras públicas em Jerusalém (e outras cidades antigas) são executadas sob supervisão de arqueólogos e outros profissionais. O objetivo é evitar que potenciais achados sejam destruídos no processo de modernização.
A equipe encontrou duas das novas seções de uma ponte de cerca de 3 metros de altura na parte oeste da Cidade Velha de Jerusalém.
Embora os arqueólogos já soubessem que o aqueduto estava lá, essa é a primeira vez que eles puderam visualizar diretamente o engenhoso sistema, usado por séculos para combater a gravidade e transportar água a longas distâncias.
Nos tempos bíblicos, o crescimento da populaçao de Jerusalém levou os líderes locais a buscar fontes de água em locais cada vez mais distantes. Uma fonte de água foi encontrada próximo a Belém, seguindo uma rota tortuosa distante 22 quilômetros. O aqueduto encontrado hoje em Jerusalém segue a mesma rota do primeiro aqueduto construído na região, há 2.000 anos.

Templo do século 5º e nilômetro faraônico são encontrados em Luxor

Pelo comunicado do Conselho Supremo de Antiguidades (CSA), o achado ocorreu durante uma escavação de rotina no conhecido como Passeio das Esfinges, que liga os templos de Luxor e Karnak e que as autoridades egípcias tentam recuperar.
O secretário-geral do CSA, Zahi Hawas, explicou que os restos do templo foram localizados no segundo setor do caminho, dos cinco nos quais está dividido.
Hawas acrescentou que o templo foi construído com blocos de pedra do período ptolemaico, que se estende entre os anos 350 e 30 a.C., e que estavam situados nas proximidades da avenida.
O secretário-geral do CSA disse que tinha descoberto um grande bloco de pedra com as inscrições "Monthemhat", quem fora governador da antiga Tebas durante a dinastia XVI, que governou entre os anos 664-525 a.C.
Sabri Abdel Aziz, chefe do Departamento do Antigo Egito, afirmou que a missão encontrou um nilômetro, construção subterrânea para medir o aumento do rio Nilo, no setor quatro do Passeio das Esfinges.
O nilômetro é composto por uma pedra circular e uma escada de caracol de sete metros.
Além disso, contém um grupo de cerâmicas com datas do Império Novo (1569-1081 a.C.).
Além disso, a missão descobriu as bases de várias esfinges no último setor do caminho, que fica em frente ao templo de Karnak.
Nos blocos podem ser lidas várias inscrições que confirmam que o rei Amenhotep 3º (1372-1410 a .C.) construiu esta parte da via.
O CSA tenta recuperar o Passeio das Esfinges, de 2,7 mil metros de comprimento e 70 de largura, que estava ladeada por uma dupla fila de figuras que representam leões tombados com cabeça humana ou de carneiro, símbolo do antigo deus egípcio Amon-Ra.



Um comentário:

Anônimo disse...
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