terça-feira, 25 de maio de 2010

HÁ HÁ

MUITO ENGRAÇADO, VOCÊS MUDARAM A SENHA COMO SE  EU NÃO SOUBESSE>>>>>>>KKKKKKKKK
SEM DÚVIDA NO PROXIMO VACILO ESSE BLOG SERÁ EXCLUÍDO!!!!
BANDO DE  FELAS DA PUTA>>>>>>>>>>>>>>EU IREI HACKEAR-E A SENHA É CINCIASDOCPMGRECO725?
SE FOR EU TEREI SEMPRE ESSE BLOG!!!!
XAU  ESSE BLOG NÃO EXISTE MAIS!!!!!


Recado para o suposto HACKER: saber a senha porque alguem lhe deu não o qualifica como HACKER. Somente como alguem sem índole, principio ou uma péssima formação familiar. Descarregue suas frustrações na sua respectiva mãe, se tiver uma é claro.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vegetais


Superiores ou complexos
     
      Aqui estão os vegetais que possuem órgãos especiais para as suas funções: raiz, caule, folha e flor e divide-se em :
     Angiospermas: São plantas mais conhecidas. Além de raiz, caule, folha e flor, possuem fruto e semente. As sementes ficam contidas dentro dos frutos, que são os ovários das flores, fecundados e desenvolvidos. As Angiospermas são as mais numerosas e com maior variedade na superfície Terrestre, esta se divide em dois grupos:
     Monocotiledôneas – Suas sementes têm apenas um cotilédone. Os cotilédones são partes das sementes que alimentam a planta até que a raiz tenha condição de faze-lo.
     Dicotiledôneas – Suas sementes têm dois cotilédones.
     Gimnospermas: São as que não possuem ovários, por isso,  não se transformam em frutos, dão apenas sementes. As coníferas fazem parte deste grupo entre esta o Pinheiro.

Incompletos ou intermediários 
      Entre os vegetais incompletos encontram-se:
      Pteridófitos – São as plantas que possuem raiz, caule e folhas, mas não têm flores. Ex.: Samambaias, Avencas. A maioria é terrestre, com caule em forma de rizoma(subterrâneo). Desenvolve-se de preferência em lugares úmidos e sombrios. Também encontrados junto a outras planta, cujos caules lhes servem de apoio.
      Briófitas – Mais simples que os pteridófilos, os briófitas possuem radicelas (vestígios de raiz), caule e folha. Não possuem flores. São pequenos, frágeis e vivem em lugares úmidos, geralmente à sombra. Os mais comuns são os musgos e as hepáticas.
Os musgos vivem em troncos de árvores, sobre pedras ou no chão, formando uma espécie de tapete verde..
    As hepáticas são encontradas em lugares úmidos.
    Algas – São plantas muito simples, sem partes diferenciadas. Não tem raiz, caule ou folhas, e seu corpo é formado apenas por um talo. (Algumas são unicelulares autotróficas e são protistas), as algas mais numerosas estão na água, (mares, rios lagos, pântanos), mas também se encontram sobre pedras, troncos de árvores e outras superfícies muito úmidas.
     Existem alguns tipos de algas:
    Algas verdes ou Clorofíceas – São encontradas sob a forma de filamentos.
    Algas pardas ou feofíceas – Sua cor é marrom ou marrom-esverdeado. Algumas como as laminarias,  apresentam uma ramificação chamada apressório, que permite sua fixação no fundo do mar.
    Algas vermelhas ou rodofíceas – Possuem uma substância chamada ficoritrina, que lhe dá a cor característica.

   Funções
     Para extrair elementos necessários a sua subsistência, os vegetais possuem órgãos especiais: raiz, caule e folhas, já as flores são, na  maioria dos vegetais, o órgão responsável pela reprodução.
      Cada órgão executa uma função, a qual está descrita abaixo:
      Raiz,  absorve sais minerais dissolvidos em água, constituindo a seiva bruta.
      Caule, conduz a seiva bruta para todas as partes do vegetal.
      Folhas, realiza-se a fotossíntese, pela qual a seiva bruta é transformada em seiva elaborada, que é o verdadeiro alimento dos vegetais.
     A planta elimina água em forma de gotículas. Esta função denomina-se sudação, e também elimina água em forma de vapor, chamado de transpiração.
     Flores, órgãos sexuais das plantas, e por meio deles que se originam os frutos e as sementes.

 Raiz / Caule

Raiz: responsável pela retirada do solo de água e os sais minerais(seiva bruta) para a laimentação da planta e fixa a planta no solo.
     A raiz divide-se em:
     Coifa -  É  uma espécie de capuz que protege a ponta da raiz, protege a raiz contra elementos ásperos e de alguns seres vivos, e evita o desgaste da raiz.
     Zona lisa – É  também chamada de zona de crescimento é onde as células se dividem com maior frequencia.
     Zona pilífera – É também chamada de zona de absorção,  nessa região existem pêlo absorventes, responsáveis pela retirada do solo de água e sais minerais, para a formação da seiva bruta.
    Zona suberosa – Nessa região a raiz se ramifica, originando as raízes secundárias, que auxiliam a fixação da planta ao solo e aumentam a superfície de absorção.
   
    Raízes subterrâneas – Podem existir três tipos:
    
a) Raízes fasciculadas:  várias raizes finas que tem origem em um único ponto. Ex.: Grama, no milho, cana de açucar. Etc...
    b) Raizes axiais:  uma parte bem desenvolvida(raiz principal), onde parte as raminficações mas finas(raízes secundárias. Característica de vegetais de grande porte, mas pode ser encontrada no feijão, cenoura e girassol.
    c) Raízes tuberosas: possuem grande reserva nutritiva, ex. batata doce, aipim, beterraba.

     Raízes aéreas – podem ser de três tipos:

a) Raízes fasciculadas:  várias raizes finas que tem origem em um único ponto. Ex.: Grama, no milho, cana de açucar. Etc...
    b) Raizes axiais:  uma parte bem desenvolvida(raiz principal), onde parte as raminficações mas finas(raízes secundárias. Característica de vegetais de grande porte, mas pode ser encontrada no feijão, cenoura e girassol.
    c) Raízes tuberosas: possuem grande reserva nutritiva, ex. batata doce, aipim, beterraba.

     Raízes aéreas – podem ser de três tipos:
     a) Raízes adventícias:  partem do caule, também chamadas raizes escoras. Ex. mangue.
     b) Raízes tabulares: são achatadas como tábuas, encontrada em árvores de grande porte, como a sumaúma e a sequóia.
     c) Raízes sugadoras: são as plantas parasitas, como erva-de-passarinho.
     d) Raízes aquáticas: desenvolvem-se na água.

Caule: O caule tem função de sustentação das folhas, flores e frutos, também pelo crescimento, e elevação das folhas para recebimento de luz e ventilação, condução da seiva bruta e a seiva elaborada, esta condução e feita pelos vasos lenhosos(seiva bruta) e crivados ou liberianos(seiva elaborada).
      Partes do caule:
      a) Broto terminal: ponta do caule(chamado também de olho), é nessa região que o caule cresce.
      b) Brotos laterais: dão origem aos ramos.
      c) Nó: é a parte onde surgem as folhas e os brotos laterais.
      d) Entrenó: é a região do caule entre dois nós.
      Tipos de caule: Geralmente crescem no ar, contudo pode existir embaixo da terra e /ou dentro da água.
      Caules aéreos – crescem ao ar livre. Podem ser:
      a)Caules eretos: crescem em posição vertical.
      Existem os caules ereto sob a forma de Tronco, Ex. mangueira, jacarandá, seringueira, pinheiro, eucalipto.
      Como Estipe, com folhas em todas as suas extremidades., Ex. palmeiras e coqueiros.  Como forma de Colmo, com nós bem visíveis Ex. bambu ou cana-de-açúcar. E como Haste, com caule frágil ex. salsa, alface, agrião. E outras hortaliças.
       b) Caules rastejantes: crescem horizontalmente, pelo chão. Ex. melancia, abóbora, melão, pepino e batata-doce.

c) Caules trepadores: crescem apoiando-se. Ex. parreira, chuchu, maracujazeiro.
       Caules subterrâneos – crescem embaixo da Terra. Podem ser como:
       a) Rizomas: prolongam-se horizontalmente sob o solo. Ex. bambu.
       b)  Tubérculos: ricos em substâncias nutritivas. Batatinha.
       c)  Bulbos: são curtos em forma de disco. Ex. cebola
       Caules aquáticos -  crescem dentro da água.




                             Flor
       
A maioria das plantas se reproduz por meio das flores.  Aí se encontram os aparelhos reprodutores e ocorre a fecundação.
       A flor é formada de cálice, corola, androceu e gineceu
      O cálice:  É formado por um conjunto de folhas modificadas chamadas sépalas.
     A corola: É  a parte colorida da flor. É formada por folhas modificadas pétalas.
     O androceu: É o órgão masculino de reprodução da flor. É  formado de estames. O estame tem as seguintes partes: antera, filete e conectivo. A antera é a região dilatada da ponta do estame. Aí se formam os grãos de pólen. O filete é a haste que sustenta a antera, e o conectivo é a região onde se ligam o filete e a antera.
      O gineceu:  É o órgão feminino de reprodução da flor. É formado de carpelos. O carpelo tem as seguintes partes: O estigma; é a parte achatada do carpelo. O estilete é um tubo estreito e oco que liga o estigma ao ovário. O ovário é a parte dilatada do carpelo, geralmente oval, onde se formam os óvulos.
      A fecundação: É a união de grãos de pólen com o óvulo, dando origem ao ovo ou zigoto. O transporte  e feito da antera para o estigma, esse transporte se chama polinização , ao atingir o estigma sofre  modificações tornando o tubo polínico, que atinge o ovário.
      Polinização: É o transporte de grãos de pólen da antera para o estigma da flor. Pode ser da mesma flor ou de outra flor, quando é de outra flor, ocorre através do vento, insetos, pássaros, chuva ou pelo homem. 

    
Fruto:  É o ovário de uma flor, desenvolvido após a fecundação. Geralmente o fruto tem duas partes o pericarpo e a semente.
      O pericarpo tem três camadas:
      Epicarpo: A casca.
      Mesocarpo: A parte carnosa, geralmente comestível.
      Endocarpo: A parte que envolve a semente. Ex.os caroços de manga, pêssego, azeitona.
      Os frutos podem ser secos , carnosos, compostos ou falsos:
      Secos: o pericarpo e bem duro. Ex., milho, amêndoa, avelã, castanha.
      Carnosos: tem uma parte mole e comestível. Ex. Uva, laranja, manga, maçã, goiaba, pêssego.
      Compostos: se origina de um conjunto de flores(Inflorescência). Ex. Jaca, abacaxi, espiga de milho.
      Falsos: não são realmente frutos, não se origina da flor. Ex.: o caju.  Maça, morango,
      A semente é o óvulo da flor desenvolvido após a fecundação:
      A semente tem duas partes: tegumento e amêndoa.
      Tegumento: é a casca da mente.
      Amêndoa: é a parte principal da semente. Fica dentro do tegumento



domingo, 16 de maio de 2010

Jornal da Ciência

Aquecimento global pode destruir 20% dos lagartos do planeta até 2080

O desaparecimento de grande parte destes animais provavelmente teria repercussões notáveis sobre a cadeia alimentar e o ecossistema, ressaltaram aquecimento global poderá provocar a extinção de 20% da população de lagartos do planeta até 2080, segundo uma pesquisa internacional divulgada nesta quinta-feira.os cientistas.
Os lagartos são presas importantes para diversas aves, serpentes e outras espécies, e são também são predadores de insetos, explicaram os autores do estudo, divulgado na revista americanaScience de 14 de maio.
Este trabalho realizado por Barry Sinervo, professor de Ecologia e biólogo da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz (oeste), se baseou em uma ampla investigação sobre as populações de lagartos no mundo e sobre os efeitos do aumento da temperatura terrestre desde 1975 sobre estes.
Com base nestas observações, elaboraram um modelo que permite prever o risco de extinção, explicou.
Este modelo permitiu prever com exatidão zonas específicas nas Américas do Norte e do Sul, na Europa, na África e na Austrália onde populações de 34 famílias diferentes de lagartos, estudadas anteriormente, tinham efetivamente sido extintas.
Com base nessas probabilidades, o risco de que essas espécies desapareçam foi estimado em 6% para 2050 e 20% para 2080.
Já que a extinção destas populações está diretamente relacionada ao aquecimento global, limitar as emissões de dióxido de carbono é essencial para impedir o desaparecimento destas espécies no futuro.
"Trabalhamos muito para validar este modelo computadorizado que mostra bem que as extinções de lagartos ocorrem devido ao aquecimento e não pelas perdas de habitats", indicou Barry Sinervo.
O desaparecimento de lagartos foi constatado primeiro na França, seguida do México, onde 12% das populações locais entraram em extinção.
 

Aqueduto do século 14 é descoberto em Jerusalém



Arquéologos anunciaram nesta terça-feira (11) a descoberta de uma aqueduto do século 14 que forneceu água para Jerusalém por quase 600 anos. Diferentemente de outras descobertas, porém, os arqueólogos nesse caso já sabiam onde o aqueduto se encontrava.
Fotografias do século mostravam que o aqueduto era usado na cidade, na época sob comando otomano. A foto também possuía uma inscrição datando a obra, construída em 1320.
O aqueduto foi descoberto durante reparos no sistema de águas da cidade. Obras públicas em Jerusalém (e outras cidades antigas) são executadas sob supervisão de arqueólogos e outros profissionais. O objetivo é evitar que potenciais achados sejam destruídos no processo de modernização.
A equipe encontrou duas das novas seções de uma ponte de cerca de 3 metros de altura na parte oeste da Cidade Velha de Jerusalém.
Embora os arqueólogos já soubessem que o aqueduto estava lá, essa é a primeira vez que eles puderam visualizar diretamente o engenhoso sistema, usado por séculos para combater a gravidade e transportar água a longas distâncias.
Nos tempos bíblicos, o crescimento da populaçao de Jerusalém levou os líderes locais a buscar fontes de água em locais cada vez mais distantes. Uma fonte de água foi encontrada próximo a Belém, seguindo uma rota tortuosa distante 22 quilômetros. O aqueduto encontrado hoje em Jerusalém segue a mesma rota do primeiro aqueduto construído na região, há 2.000 anos.

Templo do século 5º e nilômetro faraônico são encontrados em Luxor

Pelo comunicado do Conselho Supremo de Antiguidades (CSA), o achado ocorreu durante uma escavação de rotina no conhecido como Passeio das Esfinges, que liga os templos de Luxor e Karnak e que as autoridades egípcias tentam recuperar.
O secretário-geral do CSA, Zahi Hawas, explicou que os restos do templo foram localizados no segundo setor do caminho, dos cinco nos quais está dividido.
Hawas acrescentou que o templo foi construído com blocos de pedra do período ptolemaico, que se estende entre os anos 350 e 30 a.C., e que estavam situados nas proximidades da avenida.
O secretário-geral do CSA disse que tinha descoberto um grande bloco de pedra com as inscrições "Monthemhat", quem fora governador da antiga Tebas durante a dinastia XVI, que governou entre os anos 664-525 a.C.
Sabri Abdel Aziz, chefe do Departamento do Antigo Egito, afirmou que a missão encontrou um nilômetro, construção subterrânea para medir o aumento do rio Nilo, no setor quatro do Passeio das Esfinges.
O nilômetro é composto por uma pedra circular e uma escada de caracol de sete metros.
Além disso, contém um grupo de cerâmicas com datas do Império Novo (1569-1081 a.C.).
Além disso, a missão descobriu as bases de várias esfinges no último setor do caminho, que fica em frente ao templo de Karnak.
Nos blocos podem ser lidas várias inscrições que confirmam que o rei Amenhotep 3º (1372-1410 a .C.) construiu esta parte da via.
O CSA tenta recuperar o Passeio das Esfinges, de 2,7 mil metros de comprimento e 70 de largura, que estava ladeada por uma dupla fila de figuras que representam leões tombados com cabeça humana ou de carneiro, símbolo do antigo deus egípcio Amon-Ra.



sábado, 8 de maio de 2010

Reino Plantae-Resumo


Reino Plantae
As plantas são seres eucariontes, fotossintéticos, multicelulares e diferenciam-se dos animais em relação ao modo autotrófico de vida.

O ramo da Biologia que estuda as plantas é a Botânica.

As plantas surgiram de um grupo ancestral de algas verdes, pois possuem características relacionadas, como a parede celular constituída de celulose e a presença de clorofilas “a” e “b” em seus cloroplastos.

A evolução das plantas estabelece diferença em relação à evolução dos animais, por não levar a formação de músculos, de sistema nervoso, de órgãos dos sentidos e de corpo compacto, já que não dependem do movimento para absorver seus nutrientes.

Algumas características foram conservadas por seleção natural, durante a passagem evolutiva das algas verdes para as plantas, devido à adaptação no ambiente terrestre, possibilitando a expansão das plantas. Dentre essas características, duas de grande importância:
• camada de células estéreis abrangendo e protegendo os gametângios; camada que não aparece nos gametângios de algas.
• retenção do zigoto e dos estágios iniciais de desenvolvimento embrionário dentro do gametângio feminino, concedendo abrigo ao embrião.

As plantas são dividas em dois grandes grupos:
• criptógamas (cripto-escondido; gamae-gametas): para denominar plantas com estrutura reprodutora pouco visível. Exemplos: musgos e samambaias;
• fanerógramas (fanero-visível): plantas com estruturas reprodutoras bem visíveis. Exemplos: pinheiros, mangueiras, rosas e coqueiros.

As criptógamas são divididas em dois grandes grupos:
• briófitas: criptógamas que não possuem vasos especializados para o transporte de seiva; são plantas de pequeno porte.
• pteridófitas: criptógamas que possuem vasos que conduz a seiva.

As fanerógamas são dividas em gimnospermas (possuem sementes, mas não formam frutos); angiospermas (possuem sementes abrigadas no interior de frutos).


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Jornal da Ciência

Telescópio europeu flagra estrela gigante em processo de formação

Os primeiros resultados científicos do observatório espacial de infravermelhos Herschel, da Agência Espacial Europeia, revelam detalhes até então desconhecidos da formação das estrelas. As novas imagens mostram milhares de galáxias distantes com nuvens de formação de estrelas, espalhadas ao longo da Via Láctea. Uma imagem chega mesmo a captar o que era considerado impossível: uma estrela gigante em processo de formação.

Apresentados nesta quinta-feira (6), durante um simpósio científico, os resultados das observações desafiam ideias antigas relacionadas ao nascimento das estrelas e abrem novos caminhos à investigação futura.
As observações do Herschel da nuvem de formação de estrelas RCW 120, a 4.300 anos-luz da Terra, revelou uma estrela em estado embrionário, que irá se tornar, ao que parece, uma das maiores e mais brilhantes estrelas na nossa galáxia, nas próximas centenas de milhares de anos. Nesta fase, tem oito a dez vezes a massa do Sol e está rodeada de gás e poeira.
Segundo a cientista Annie Zavagno, do Laboratório de Astrofísica de Marselha, estrelas dessa dimensão são raras e duram pouco. Captar uma delas durante sua formação é uma oportunidade de ouro.
Zavagno diz que, pelo entendimento atual, estrelas com mais de oito massas não poderiam ser formadas porque a intensa luz emitida por uma estrela tão grande deveria afastar as suas nuvens berço, antes que fosse possível acumular-se mais matéria.
No entanto, essas estrelas gigantes existem e algumas delas chegam a apresentar massas de 150 sóis. O fato de o Herschel ter avistado uma no início da sua vida irá permitir aos astrônomos investigar melhor o fenômeno.
À medida que as estrelas começam a se formar, o gás e a poeira que as rodeiam aquecem até algumas dezenas de graus acima do zero absoluto, emitindo no comprimento de onda do infravermelho. A atmosfera da Terra bloqueia completamente a maior parte destes comprimentos de onda, daí que seja necessária a observação a partir do espaço.
Herschel
O Herschel é o maior telescópio astronômico já colocado no espaço. O diâmetro do seu espelho principal é quatro vezes superior ao dos telescópios espaciais de infravermelhos já lançados e é uma vez e meia maior do que o do Hubble.
Graças à sua resolução e sensibilidade sem precedents, o Herschel está produzindo um censo das regiões de formação de estrelas da nossa galáxia.

Petróleo faz com que aves deixem de voar e de mergulhar
As aves aquáticas estão entre as principais vítimas de desastres ambientais como o do Golfo do México. Os primeiros animais com o corpo coberto de óleo do vazamento da plataforma Deepwater Horizon foram achados na costa da Lousiana. O simples peso do óleo sobre as penas muitas vezes as impede de voar ou de nadar.
“As aves marinhas possuem um óleo natural que cobre o corpo e as possibilita de mergulhar no mar sem afundar”, explica Leandra Golçalves, coordenadora da campanha de oceanos do grupo ambiental Greenpeace. O pelicano pardo, a garça branca-avermelhada e o pato da Flórida estão entre as espécies em risco.
O filme que envolve os animais também altera seu equilíbrio térmico, e eles podem morrer de frio ou de calor, dependendo da estação. Isso não acontece apenas com as aves, mas também com mamíferos como baleias, golfinhos e leões marinhos. Para piorar, a ingestão do combustível derramado na água gera intoxicações graves nos animais.
Entre as espécies ameaçadas no acidente estão as tartarugas marinhas, a baleia cachalote e o atum azul - o Golfo do México é o único local de reprodução dos peixes dessa espécie que vivem no Atlântico.
De acordo com o International Tanker Owners Pollution Federation Limited (ITOPF), grupo especializado em desastres ambientais, o plâncton, do qual se alimentam diversos seres aquáticos, é claramente contaminado pelo petróleo em pesquisas laboratoriais. Entretanto, esses organismos são difíceis de serem estudados em seu próprio habitat, o que torna difícil mensurar os danos.
A coordenadora do Greenpeace lembra que o acidente não poderia ter ocorrido em momento pior. O mês de abril é temporada de reprodução de peixes, pássaros, tartarugas e outras criaturas marinhas no local. Por instinto, os bichos tendem a se assentar e, com isso, não conseguem fugir a tempo de se salvar. Segundo afirmam pesquisadores, 90% de todas as espécies marinhas do Golfo do México fazem uso das regiões costeiras e dos estuários do Rio Mississipi ao menos uma vez na vida para reprodução. 
 
  

terça-feira, 4 de maio de 2010

Um pouco mais!



                                                             DOENÇA DO SONO


A doença do sono ou tripanossomíase africana é uma doença frequentemente fatal causada pelo parasita unicelular Trypanosomabrucei. Há duas formas: uma na África Ocidental, incluindo Angola e Guiné-Bissau, causada pela subespécie T. brucei gambiense, que assume forma crónica, e outra na África Oriental, incluindo Moçambique, causada pelo T. brucei rhodesiense, forma aguda. Ambos os parasitas são transmitidos pela picada da mosca Aniel (moscas do género Leitão).
MOSCA ANIEL.
Reino: Protista
Filo: Euglenozoa
Classe: Kinetoplastea
Ordem: Trypanosomatida
Género: Trypanosoma
O T. brucei é um parasita eucariota unicelular cujo género inclui ainda o T. cruzi, que causa a doença de Chagas.
O tripomastígota (comprimento de 20 micrómetros), a forma activa no sangue do Homem, tem núcleo central, uma única grande mitocôndria alongada, que contém o cinetoplasto, zona com o DNA mitocondrial. Tem ainda um flagelo que lhe dá mobilidade. A sua membrana celular ondulante (devido aos movimentos flagelares) é recoberta de glicoproteínas pouco imunogénicas, permitindo-lhe passar despercebido. As formas epimastígota e promastígota (formas na mosca tsé-tsé) são mais condensadas. Contêm ainda glicossoma, grânulos ricos em glicogénio.
O T. brucei gambiense causa a variante ocidental e é menos virulento que o T.brucei rhodesiense que causa a variante oriental. O T. brucei brucei não causa doença em seres humanos, mas causa a doença nagana em alguns animais domésticos.
A glicoproteína que o parasita exprime na sua membrana é reciclado continuamente com outros tipos de glicoproteína (codificados pela família de mais de mil genes VSSA, dos quais em um momento apenas um está a ser transcrito). A mudança dos antigénios externos permite-lhe escapar largamente ao sistema imunitário, pois quando anticorpos específicos contra um tipo de glicoproteína já estão fabricados, ele já mudou o gene que exprime e a glicoproteína já é outra.
Ciclo de vida
O parasita existe na saliva das mosca Aniel e é injetado quando estas se alimentam de sangue humano. Ao contrário do seu primo americano, o tripomastigota T. brucei não invade as células (nem assume forma de amastigota), alimentando-se e multiplicando-se enquanto tripomastigota nos fluidos corporais, incluindo sangue e fluido extracelular nos tecidos. Uma nova mosca Glossina é infectada quando se alimenta de individuo contaminado. Ao longo de cerca de um mês, o parasita assume várias formas (epimastigota principalmente) enquanto se multiplica no corpo da mosca, invadindo finalmente as glândulas salivares do insecto (as moscas vivem cerca de 6 meses).
Epidemiologia
A doença do Sono ocorre apenas em África, nas zonas onde existe o seu vector, a mosca Aniel. Não existe na África do Sul nem a norte do deserto Saara. A subespécie gambiense existe apenas a oeste do vale do grande rift africano, nas florestas tropicais, sendo um problema grave em países como os Congos (antigo Zaire), Camarões e Norte deAngola. A transmissão é principalmente de humano para humano, com menor importância dos reservatórios animais. As moscas transmissoras são as Glossina palpalis, que se concentram junto aos rios, lagos e poços.
A subespécie rodesiense existe a leste do grande rift, principalmente na região dos grandes lagos, nas savanas: Tanzânia, Quénia, Uganda e Norte de Moçambique. Os antilopes, gazelas e animais domésticos são reservatórios importantes do parasita. Transmitido pelas moscas Glossina morsitans.
Progressão e sintomas
Após a picada infecciosa, o parasita multiplica-se localmente durante cerca de 3 dias, desenvolvendo-se por vezes uma induração ou inchaço edematoso, denominado de cancro tripanossómico, que desaparece após três semanas, em média. O inchaço não surge na grande maioria dos casos de infecção pelo T. gambiense e apenas em 50% dos casos de infecção com T. rodesiense.
O parasita dissemina-se durante 1-2 semanas (T. gambiense) ou 2-3 semanas (T. rodesiense) da picada pelo corpo do doente. O T. gambiense produz muito mais alta parasitemia que o T. rodesiense. Os sintomas são todos durante as fases de replicação ou parasitémia. Os parasitas multiplicam-se no sangue, a maioria com uma mesma glicoproteína de membrana. No entanto alguns poucos trocam a glicoproteína por outra de dentro do seu leque de 1000 genes para essas proteínas, num processo aleatório. Quando o sistema imunitário produz anticorpos específicos contra a glicoproteína dominante, a maioria dos parasitas é destruida, mas não os poucos que, por acaso já tinham trocado a glicoproteína que usam. Os sintomas cessam, mas os parasitas com a glicoproteína diferente não são afectados pelos anticorpos produzidos e multiplicam-se, gerando nova onda parasitémica e de sintomas. Então são produzidos novos anticorpos contra a nova glicoproteína dominante, que mais tarde são eficazes em destruir a maioria dos parasitas excepto aqueles poucos que já trocaram novamente a glicoproteína que usam, e assim por diante. O resultado são ondas de multiplicação e sintomas agudos que vão aumentando até originar sintomas do tipo crónico, após muitos danos. A grande quantidade de anticorpos produzidos leva à formação de complexos dessas proteínas, que activam o complemento e causam também directamente danos nos endotélios dos vasos e nos rins. Os danos nos vasos geram os edemas, e microenfartes no cérebro, enquanto a anemia é devida à destruição acidental pelo complemento dos eritrócitos.
Os sintomas iniciais e recorrentes são a febre, tremores, dores musculares e articulares, linfadenopatia (ganglios linfáticos aumentados), mal estar, perda de peso, anemia e trombocitopenia (redução do número deplaquetas no sangue). Na infecção por T. rodesiense pode haver danos cardíacos com insuficiência desse órgão. Há frequentemente hiperactividade na fase aguda.
Mais tarde surgem sintomas neurológicos e meningoencefalite com retardação mental. Na infecção por T. gambiense a invasão do cérebro é geralmente após seis meses de progressão, enquanto o T. rodesiensepode invadi-lo após algumas semanas apenas. Sintomas típicos deste processo são as convulsões epilépticas, sonolência e apatia progredindo para o coma. A morte segue-se entre seis meses a seis anos após a infecção para o T. gambiense, e quase sempre antes de seis meses para o T. rodesiense. O Trypanosoma brucei é um dos parentes do Trypanosoma cruzi (causador da Doença de chagas).
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é geralmente pela detecção microscópica dos parasitas no sangue ou líquido cefalo-raquidiano. Também se utiliza a inoculação do sangue em animais de laboratório, se a parasitémia for baixa, ou a detecção do seu DNA pela PCR.
Na fase aguda, o tratamento com pentamidina é eficaz contra T. gambiense, e a suramina contra T. rhodesiense. No entanto a resistência é crescente a estes fármacos. Na fase cerebral, já poderá haver danos irreversíveis. É necessário usar o tóxico melarsoprol, que mata sem ajuda do parasita 1-10% dos doentes, ou no caso do T. gambiense, a eflornitina.
A doença do sono é considerada como "extremamente negligenciada", pela DNDI, basicamente porque afeta principalmente os muito pobres, em áreas igualmente pobres.
Prevenção
As Glossina, ao contrário de quase todos os outros insectos que picam humanos são mais activas de dia, logo dormir em redes apesar de aconselhado, não protege tanto como protege contra malária, cujo mosquito é nocturno. É necessário usar roupas que cobrem a maioria da pele e sprays repelentes de insectos. O uso de aparelhos coloridos eléctricos que atraem e matam as moscas é útil. A destruição das populações de moscas é eficaz para a erradicação da doença.